Funcionários reivindicam pagamento de PLR, manutenção do teletrabalho e outras garantias trabalhistas.
A Petrobras enfrentou uma greve liderada por sindicatos que representam seus funcionários em diversas unidades do país. A paralisação tem como principais pautas o pagamento integral da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a defesa do teletrabalho e melhores condições laborais. Trabalhadores alegaram que o estado não cumpriu compromissos previamente acordados e desativou uma resposta da gestão da empresa.
Principais reivindicações dos trabalhadores
Os sindicatos que representam os petroleiros apontam diversas questões que motivaram a greve. Entre as principais exigências estão:
-
Pagamento integral da PLR – Funcionários cobram a distribuição justa dos lucros da empresa, alegando que houve crescimento nos resultados financeiros da estatal, mas sem a dívida compensação aos trabalhadores.
-
Defesa do teletrabalho – Após a pandemia, muitos setores implementaram o home office, mas a Petrobras vem simplificadamente essa modalidade. Os funcionários argumentam que a medida é benéfica tanto para a empresa quanto para os empregados.
-
Reajuste salarial e benefícios – Os trabalhadores também reivindicam a recomposição salarial de acordo com a inflação, além de ajustes em benefícios, como auxílio-alimentação e plano de saúde.
-
Melhores condições de trabalho – Sindicatos denunciam sobrecarga de trabalho, falta de segurança em algumas unidades e a necessidade de contratação de novos funcionários para evitar a precarização dos serviços.
-
Revisão da política de demissões e transferências – Há queixas sobre transferências compulsórias de trabalhadores e cortes considerados arbitrários, afetando a estabilidade dos trabalhadores.
Impacto da greve na Petrobras
A paralisação já afeta diversas operações da empresa, incluindo unidades de produção e refinarias. Apesar disso, a Petrobras afirma que tomará medidas para minimizar os impactos e manter a oferta de combustível à população.
Posicionamento da Petrobras e negociações
Em resposta, um comunicado declarou que está aberto ao diálogo e que busca um acordo equilibrado para ambas as partes. A empresa também argumenta que sua política de PLR segue critérios definidos e que as mudanças precisam ser avaliadas dentro do planejamento financeiro.
Os sindicatos, por outro lado, afirmam que a mobilização continuará até que a empresa apresente propostas concretas para atender às reivindicações. Com negociações em andamento, a expectativa é de que ambas as partes busquem um entendimento para encerrar o impasse.
