Proposta prevê alívio fiscal para milhões de brasileiros, mas ainda depende de aprovação no Congresso Nacional.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (28) que a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas, alcançando aqueles com rendimentos mensais de até R$ 5.000, está prevista para entrar em vigor a partir de 1º de janeiro de 2026. A medida ainda depende de aprovação no Congresso Nacional.
Segundo Haddad, o plano integra o conjunto de reformas tributárias propostas pelo governo para simplificar o sistema e aumentar a progressividade dos impostos. “Essa ampliação é um passo essencial para beneficiar a classe trabalhadora, promovendo mais justiça fiscal”, afirmou o ministro durante coletiva de imprensa em Brasília.
A iniciativa marca uma mudança significativa na política tributária, já que a faixa atual de isenção do IR contempla contribuintes que ganham até R$ 2.640 mensais. Caso aprovada, a medida deverá impactar milhões de brasileiros, aliviando a carga tributária das famílias de renda média.
O governo estima que a proposta terá custo fiscal considerável, mas acredita que será compensada pelo incremento na arrecadação resultante da reforma tributária em curso. Especialistas avaliam a viabilidade do prazo e os impactos da medida no orçamento público. O debate no Congresso deverá considerar esses pontos para viabilizar a implementação sem desequilíbrios fiscais.
A medida segue agora para apreciação no Legislativo, onde deverá passar por discussões e eventuais alterações antes de ser confirmada.
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