Rede de supermercados carioca avança na adoção de ativos digitais como meio de pagamento.
O mercado de criptomoedas segue em expansão no Brasil, e novas iniciativas reforçam a adoção desses ativos no varejo. Uma fintech especializada em transações digitais já movimentou quase US$ 2 bilhões em criptomoedas e acaba de firmar uma parceria estratégica com a rede de supermercados Zona Sul, tradicional no Rio de Janeiro.
A colaboração permitirá que os clientes da rede utilizem criptomoedas para pagar suas compras, trazendo mais opções de pagamento e acompanhando a crescente aceitação de ativos digitais no comércio. A iniciativa posiciona o Zona Sul como um dos pioneiros no setor supermercadista brasileiro ao integrar essa tecnologia ao seu dia a dia.
Expansão do uso de criptomoedas no varejo
Nos últimos anos, o pagamento com criptomoedas deixou de ser algo restrito ao ambiente digital e começou a ganhar espaço no varejo físico. Empresas de diversos segmentos vêm testando essa alternativa como forma de atrair um público mais jovem, digitalizado e que busca novas experiências de consumo.
A fintech, cujo nome ainda não foi divulgado, oferece uma plataforma que converte criptoativos em moeda fiduciária de forma instantânea, garantindo que os supermercados recebam os valores de forma segura e sem a volatilidade típica do mercado de criptomoedas.
Benefícios para clientes e empresas
Com essa nova possibilidade de pagamento, os clientes do Zona Sul poderão usar Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas populares para suas compras, sem necessidade de conversão manual. Além da praticidade, a iniciativa reforça o posicionamento da rede como inovadora e alinhada às tendências globais de digitalização financeira.
Para os supermercados, a parceria também representa uma oportunidade de atrair um novo perfil de consumidor e aumentar a fidelização. Além disso, a adoção da tecnologia blockchain pode contribuir para maior transparência e segurança nas transações financeiras.
O futuro dos pagamentos digitais
O Brasil tem se mostrado um dos países mais receptivos ao avanço das criptomoedas. O Banco Central já estuda regulamentações para ativos digitais, enquanto grandes bancos e fintechs lançam serviços voltados para esse mercado.
Especialistas acreditam que a aceitação de criptomoedas no varejo tende a crescer nos próximos anos, impulsionada pela maior familiaridade dos consumidores com o tema e pela evolução das soluções de pagamento. A parceria entre a fintech e o Zona Sul pode servir como referência para outras redes supermercadistas e varejistas que buscam inovar e diversificar suas opções de pagamento.