Você está visualizando atualmente 5 eventos internacionais que podem impactar a economia global em 2025

5 eventos internacionais que podem impactar a economia global em 2025

Uma análise das transformações no cenário mundial.

mercado marcado por incertezas e oportunidades

O cenário econômico global em 2025 será marcado por incertezas e oportunidades, moldado por eventos internacionais com potencial para transformar mercados, políticas públicas e cadeias produtivas. Governos, empresas e investidores precisarão estar atentos às movimentações geopolíticas, avanços tecnológicos e mudanças climáticas, que prometem influenciar tanto economias avançadas quanto emergentes.

Especialistas apontam que o próximo ano será um teste para a capacidade de adaptação das nações e corporações diante de desafios interconectados. Questões como transição energética, conflitos internacionais e regulação de novas tecnologias ganharão destaque, exigindo planejamento estratégico para mitigar riscos e explorar novas possibilidades.

Nesse contexto, cinco eventos se destacam como determinantes para o rumo da economia mundial. Do impacto das eleições nos Estados Unidos às tensões geopolíticas no Indo-Pacífico, passando pela regulação da inteligência artificial e as metas globais de sustentabilidade, cada um desses fatores pode gerar reflexos profundos e duradouros.

1. A transição energética global

O movimento global rumo à descarbonização ganhará impulso após as discussões da COP30, marcada para novembro de 2024, nos Emirados Árabes Unidos. Governos e empresas deverão apresentar planos mais ambiciosos para alcançar metas climáticas, o que pode revolucionar setores como transporte, construção e energia.

A aposta em fontes renováveis, como eólica e solar, deve gerar novos mercados e acelerar investimentos em tecnologias como baterias de longa duração e hidrogênio verde. Porém, economias dependentes de combustíveis fósseis, como Rússia e países do Oriente Médio, podem enfrentar tensões econômicas devido à diminuição da demanda global por petróleo e gás. “A transição energética não é linear e pode causar desequilíbrios no curto prazo, especialmente em economias emergentes”, aponta Ana Ribeiro, especialista em sustentabilidade.

2. As eleições nos Estados Unidos

A disputa pela presidência americana, com desdobramentos em 2025, é outro fator de impacto. O presidente eleito em novembro de 2024 definirá a política econômica do país, o que inclui o futuro das taxas de juros, regulações comerciais e a relação com grandes economias, como a China.

Uma administração democrata tende a priorizar estímulos a energias renováveis e uma abordagem mais multilateral no comércio. Já uma vitória republicana pode sinalizar o retorno a tarifas protecionistas e ao fortalecimento do setor de petróleo. “O papel dos EUA como motor da economia global será testado, especialmente se houver uma recessão ou mudanças drásticas na política monetária”, avalia David Carter, economista norte-americano.

3. As tensões no Indo-Pacífico

O Indo-Pacífico segue como uma das regiões mais voláteis do mundo. Disputas entre China e Estados Unidos, envolvendo Taiwan e o controle de rotas marítimas estratégicas, podem gerar perturbações no comércio global.

A região concentra parte significativa da produção industrial mundial, especialmente de semicondutores e eletrônicos. Um agravamento das tensões ou bloqueios comerciais pode prejudicar cadeias de suprimentos, aumentando custos e reduzindo a oferta de produtos-chave. Além disso, países do Sudeste Asiático podem se beneficiar de um possível deslocamento da produção chinesa, mas com o risco de serem arrastados para disputas geopolíticas.

4. A evolução da guerra na Ucrânia

Embora o conflito entre Rússia e Ucrânia tenha perdido espaço no noticiário de 2024, seus efeitos permanecem profundos. Em 2025, o desenrolar da guerra ainda será decisivo para setores como energia e agricultura.

A Rússia segue como grande exportadora de petróleo e gás, enquanto a Ucrânia é vital para o fornecimento global de grãos. A continuidade das sanções ocidentais contra Moscou e os esforços para reconstruir a infraestrutura ucraniana podem redirecionar investimentos e criar novos polos industriais na Europa Oriental. “A guerra já fragmentou o comércio global e forçou mudanças nas rotas de transporte. Isso pode se intensificar caso o conflito persista ou amplie sua escala”, destaca Igor Kozlov, analista político.

5. A regulação da inteligência artificial

A explosão da inteligência artificial em setores diversos, como saúde, finanças e manufatura, tem levantado preocupações sobre segurança, privacidade e monopólios. Em 2025, fóruns internacionais, incluindo a ONU e a União Europeia, deverão avançar em regulações que podem remodelar a forma como a tecnologia é utilizada.

Essas regulações podem gerar incertezas no curto prazo, especialmente para startups e empresas de tecnologia que operam sem barreiras. Ao mesmo tempo, países que adotarem marcos legais mais flexíveis podem atrair investimentos, enquanto outros, mais restritivos, correm o risco de perder competitividade. “A questão será encontrar um equilíbrio entre incentivar a inovação e proteger os cidadãos de possíveis abusos”, afirma Clara Bechard, analista de tecnologia.

Um futuro interconectado

Esses eventos refletem como a economia global está interligada e sensível a fatores políticos, tecnológicos e ambientais. Administradores e investidores terão de atuar com flexibilidade, ajustando estratégias rapidamente diante de um cenário em constante evolução. Antecipar tendências e mitigar riscos será essencial para prosperar em 2025.

Matheus Fogaça

Matheus Fogaça, formado em Administração pela Puc – Go, com especialização em Marketing digital pela Plataforma Internacional com ênfase em Designer de mídias digitais, social media, vídeomaker e um curso de tráfego pago pela Publicar Marketing Digital. Tem MBA em Marketing digital e é formado em inteligência emocional, Desenvolvimento Pessoal e Coaching e Vendas pelo IBC, formado em Programação Neurolinguistica (PNL) e Life Coaching pela Plataforma Internacional, está em formação como teólogo pela Faculdade Teológica Betesda, Cristão e Empreendedor digital, construiu o Programa (A Mesa). Além disso é Diretor de Marketing e Comunicação da ACIEG Jovem e é escritor com 1 livro publicado. É Co-Fundador da Revista do Administrador, Sócio Fundador do Podcast Descomplica Adm, CEO da Fogaça Company e Sócio da NS Digital Marketing.
0 0 votos
Article Rating
Inscrever-se
Notificar de
guest
0 Comments
mais antigos
mais recentes Mais votado
Feedbacks embutidos
Ver todos os comentários